terça-feira, 9 de maio de 2017

Essa mãe que não sou eu...


Essa mãe que não sou eu...
Acolhe-te em sua casa e abraça-te com carinho quando chegas e quando partes...
Abraça-te e beija-te quando mais precisas...
Aconchega-te a roupa, ajuda-te nos trabalhos, cuida de ti e chama-te a atenção quando necessário...

Essa mãe que não sou eu...
Faz com que a sua família te acolha como fazendo parte dela...
Deu-te o irmão que tanto querias e de quem tanto gostas...
Ensina-te tanta coisa e mostra-te um mundo diferente do meu...

Essa mãe que não sou eu...
Não te gerou nem te escolheu, mas acolheu-te no seu regaço...

Essa mãe que não sou eu...
Não é igual a mim, mas partilha o meu amor por ti...

E eu estou grata por esse amor!

💖

Um dia a minha filha disse que a mulher do pai era uma segunda mãe, o que chocou algumas pessoas. Todos os dias da mãe ela pede e eu vou comprar com ela um presente para lhe entregar. O que também choca ainda algumas pessoas.
Quem está segura do seu papel de mãe não pode sentir esta observação ou este gesto como uma ameaça, encara-a antes como uma benção.  Tudo o que posso desejar para a minha filha é que o amor incondicional que sinto por ela enquanto mãe, se estenda e se complete através do amor de outras pessoas. Isso em nada interfere e compromete o meu relacionamento com a minha filha. É antes um bónus de amor e de conexão - uma das poucas "vantagens" de viver com os pais separados. E se não encaramos isso como uma benção (quando ela existe e sei que nem sempre é assim), então o que estamos a ensinar aos nossos filhos?




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